O senado aprovou uma novidade interessantes. O projeto concede meia-entrada a doadores de sangue. Em resumo, quem conseguir comprovar três doações no período de um ano pode usufruir do benefício. Sem dúvida é uma medida que incentivará muita gente a se tornar doador.
Salvar vidas, infelizmente, não é motivo suficiente para que muita gente comece e doar sangue. Sendo assim, este projeto de lei trabalha este ponto, dando mais motivos ao cidadão. Certamente é uma ideia interessante, já que a tal meia-entrada também é um incentivo à cultura.
“Também farão jus ao benefício da meia-entrada os doadores regulares de sangue que comprovem, por meio da apresentação de documento oficial de identidade e de carteira de doador emitida por entidade autorizada pelo Poder Público, a realização de um mínimo de três doações em um período de doze meses”, afirma o texto que atualiza a Lei da Meia-Entrada, de 2013.
O benefício já era concedido a pessoa com deficiência e acompanhantes, estudantes, idosos e jovens entre 15 e 29 anos que comprovem baixa renda.
Projeto concede meia-entrada a doadores de sangue em país com pouca doação
De acordo com o Ministério da Saúde, o número de doadores no Brasil é baixíssimo. Nos dados do órgão, apenas 1,6% da população faz doações regulares. Ou seja, a cada mil habitantes, apenas 16 são doadores.
A maioria das pessoas que doam, são jovens entre 18 e 29 anos, portanto, 42% de toda a população que pode doar.
A proposta é do senador Fabiano Contarato (Rede-ES). O objetivo, em resumo, é aumentar a quantidade de doações no país.
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“Esse percentual está abaixo do parâmetro da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de engajamento de ao menos 4% da população de um país nesse tipo de doação. A escassez é então um grande problema para os bancos de sangue do país, visto que a doação é essencial para a saúde pública”, disse o parlamentar à EBC.
“Por compreender que a doação de sangue é medida crucial para a saúde pública, acredito que o Estado deve sempre buscar os mais variados incentivos para o ato, haja vista que o bem jurídico que aqui se busca promover, a vida, é o mais importante de todos”, defendeu.
O projeto ainda será apurado pela Câmara.