No ano de 2011, na pequena cidade japonesa de Otsuchi, 2 mil pessoas morreram durante o tsunami e o acidente nuclear de Fukushima. Algo que existia no local antes da tragédia agora é uma ligação entre os sobreviventes e seus entes queridos perdidos. Esse é o Telefone do Vento.

Um morador da cidade instalou a cabine no fundo do jardim da casa dele. Ele estava de luto, pela morte de um primo querido. A cabine conta com um telefone, desconectado, que era um símbolo da vontade de poder ainda conversar com o ente querido.

Na declaração do homem que desenvolveu isso, ele poderia ligar dali para o número do primo. O que ele dissesse seria levado pelo vento e chegaria ao destinatário, em outro mundo.
O Telefone do Vento hoje comunica milhares de pessoas e não apenas um homem e o primo falecido
Após o desastre de 2011, que deixou 18 mil vítimas fatais em todo o Japão, as pessoas ficaram sabendo sobre o Telefone do Vento. Hoje, portando, há muitas visitas ao local para mandar mensagens aos parentes e amigos falecidos na tragédia.

O terremoto, de magnitude 9,0 destruiu parte do país. Muitos japoneses têm tradições sérias e especiais envolvendo o luto, vida e morte. A tradição d’O Telefone do Vento foi criada antes da perda das 2 mil vidas na cidade de Otsuchi. Sendo assim, já havia certa força nessa crença reconfortante.

As palavras dos enlutados da região, e de pessoas que chegam de outras partes do mundo, são lançadas ao vento. Com a fé e o simbólico gesto de discar o número da pessoa e direcionar a mensagem, a cabine é uma ligação entre vivos e mortos.
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