Desde que essa ameaça se tornou mais evidente, já se passaram muitos meses. Portanto, a convivência com a COVID-19, resultado do SARRS-CoV-2 é cotidiana. Essas curiosidades sobre o coronavírus, sem dúvida, vão ajudar a entender um pouco mais sobre toda essa terrível realidade.
Curiosidades sobre o coronavírus, o vírus SARS-CoV-2 e a COVID-19
A esta altura, você certamente sabe mais sobre vírus do que gostaria. Mas estamos aprendendo mais a cada dia. Enfim, descubra o que os médicos estão aprendendo sobre a SARS-CoV-2 e a doença que ela causa, a COVID-19, incluindo a estranha variedade de sintomas e como ela pode ser tratada.
1 – Anosmia (perda do olfato) é um sintoma
Os sintomas mais comumente relatados de COVID-19 incluem febre, tosse e falta de ar. No entanto, como a doença se espalhou pelo mundo, os profissionais de saúde notaram alguns sintomas incomuns, incluindo perda do olfato (anosmia) e diminuição do paladar (ageusia).
Na Coreia do Sul, por exemplo, 30% das pessoas com teste positivo para o vírus disseram que a perda do olfato foi o primeiro sintoma principal. Na Alemanha, mais de 2 entre 3 casos confirmados incluíram perda de olfato e paladar, em síntese.
Os médicos recomendam que qualquer pessoa que tenha uma perda repentina de cheiro ou sabor se isole e entre em contato com seu médico.
2 – O SARS-CoV-2 liga-se fortemente às células humanas
Em 2003, a SARS, ou Síndrome Respiratória Aguda Grave, espalhou-se da Ásia por todo o mundo, adoecendo mais de 8.000 pessoas e matando mais de 700 em um período de seis meses.
O vírus que causou a SARS (SARS-CoV), sobretudo, é semelhante ao que causa o COVID-19. Em primeiro lugar, ambos são tipos de coronavírus. Mas os pesquisadores descobriram recentemente uma diferença importante que pode explicar por que o novo coronavírus é tão difícil de parar: O SARS-CoV-2 (o vírus que causa o COVID-19) liga-se de 10 a 20 vezes mais às células humanas do que o SARS-CoV (o vírus responsável pela SARS).
3 – O coronavírus pode deixar os bebês gravemente doentes
Em comparação com os adultos, as crianças parecem muito menos propensas a adoecer se contraírem o novo coronavírus. No entanto, os muito jovens (menos de 1 ano) parecem ser mais vulneráveis a doenças graves do que as crianças mais velhas.
Dos registros de 2.143 crianças chinesas, quase 11% dos bebês doentes estavam em estado grave ou crítico, em comparação com 7% das crianças de 1 a 5 anos, 4% das crianças de 6 a 15 anos e 3% dos adolescentes com 16 anos ou mais. Nos Estados Unidos, de 12 de fevereiro a 2 de abril, menos de 2% dos casos ocorreram em crianças menores de 18 anos. Desses casos pediátricos, 15% ocorreram em crianças menores de 12 meses.
Uma Síndrome Inflamatória Multissistêmica (SIM) está afetando algumas crianças com infecção atual ou recente por SARS-CoV-2. Isso é raro, mas muito sério. A SIM é caracterizada por sintomas gastrointestinais e inflamação cardíaca (ou outro sistema).
A síndrome é semelhante à doença de Kawasaki, que pode causar aumento das artérias coronárias ou até aneurismas das artérias coronárias. Contacte o seu médico imediatamente se o seu filho tiver febre, dor abdominal, vómitos, diarreia, dor no pescoço, erupção na pele, olhos vermelhos e / ou se estiver muito mais cansado do que o normal. Mas nem todas as crianças terão todos os sintomas de SIM.
4 – O vírus da COVID-19 pode viver em superfícies por dias
A COVID-19 se espalha principalmente por meio de gotículas respiratórias. Quando uma pessoa infectada espirra ou tosse, o vírus pode viajar de uma pessoa para outra, seja diretamente ou através de uma superfície intermediária. O vírus também pode se espalhar pelo ar, mas isso é mais provável em áreas lotadas e internas com pouca ventilação do que em áreas com muito ar externo e menos pessoas.
Os pesquisadores descobriram que o vírus pode viver até 24 horas em papelão e 2 a 3 dias em plástico e aço inoxidável. O Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) relata que o vírus foi detectado nas superfícies do navio de cruzeiro Diamond Princess até 17 dias após o desembarque dos passageiros. No entanto, apenas pedaços do vírus foram detectados, não vírus capazes de infectar uma pessoa.
5 – Pessoas sem sintomas podem espalhar o vírus
Um terço dos 565 cidadãos japoneses evacuados de Wuhan, China, em fevereiro, com teste positivo para infecção por coronavírus, enfim, nunca desenvolveu sintomas de COVID-19; e um estudo realizado na China relata que mais da metade das crianças infectadas não apresentam sintomas ou apresentam apenas sintomas leves. O CDC estima que até 40% dos indivíduos infectados não apresentam sintomas.
Isso é uma boa notícia para os indivíduos afetados, mas é uma má notícia para a saúde pública, porque as pessoas infectadas, mas sem sintomas, podem espalhar o vírus involuntariamente para outras pessoas. As autoridades de saúde pública estão pedindo a todas as pessoas que limitem drasticamente o contato social para prevenir a propagação de doenças.
Usar uma cobertura facial de pano quando você vai a um local público interno protege outras pessoas porque você pode estar infectado e não saber disso. Usar uma máscara reduz o risco de espalhar o vírus inadvertidamente para outras pessoas no espaço ao seu redor.
6 – Pessoas com sangue do tipo A podem ser mais suscetíveis a infecções
Um estudo chinês com 2.173 indivíduos hospitalizados com COVID-19 descobriu que a proporção de pessoas doentes com sangue do tipo A mostrava-se significativamente maior do que os pesquisadores esperavam com base na porcentagem de pessoas com sangue do tipo A na população em geral. O estudo também descobriu que havia menos pessoas doentes com sangue tipo O do que o esperado.
Estudos genômicos de pacientes da Itália e da Espanha corroboram esses achados, mostrando um maior risco de desenvolver insuficiência respiratória COVID-19 em pacientes com sangue tipo A.
7 – Você pode já ter sido infectado
Algumas pessoas – cerca de 20% dos indivíduos infectados – nunca desenvolvem sintomas. E algumas pessoas que tiveram o que pensaram ser um “forte resfriado” ou gripe podem ter na verdade COVID-19.
Os cientistas desenvolveram testes que podem detectar anticorpos SARS-CoV-2 no sangue, o que é evidência de infecção anterior com o vírus. Esses testes, sem dúvida, podem nos ajudar a entender a verdadeira extensão dessa pandemia. Entre em contato com seu médico ou departamento de saúde pública sobre o teste de anticorpos se você acha que teve a infecção.
O CDC recomenda o teste de vírus para infecção ativa para qualquer pessoa que possa ter sido exposta a um caso confirmado de COVID-19, mesmo sem sintomas.
8 – Algumas pessoas com COVID-19 apresentam sintomas digestivos
Tosse, febre e falta de ar são os sintomas mais comuns de uma nova infecção por coronavírus, mas muitas pessoas também apresentam sintomas digestivos, incluindo falta de apetite, diarreia, vômitos e dor abdominal.
De acordo com estudo publicado no The American Journal of Gastroenterology, em síntese, 48,5% das 204 pessoas internadas no hospital com COVID-19 apresentavam sintomas digestivos. Uma pequena porcentagem (7 pessoas) apresentou apenas sintomas digestivos; esses indivíduos não apresentavam tosse, febre ou falta de ar.
9 – A reinfecção pode ser possível
Se uma pessoa pega COVID-19, em resumo, ela está imune a futuras infecções de SARS-CoV-2? E quanto tempo vai durar a imunidade? Dez a 30% de nossos resfriados comuns surgem de quatro coronavírus diferentes, por exemplo, e todos nós sabemos que ter um resfriado não impede que você pegue outro resfriado.
Em vários países, os médicos confirmaram menos de 100 casos de reinfecção da SARS-CoV-2. O risco de reinfecção, em suma, varia de pessoa para pessoa e também depende da cepa específica ou variante do SARS-CoV-2 à qual a pessoa está exposta. Em geral, acredita-se que a imunidade natural e a proteção contra a reinfecção durem de 6 a 12 meses, mas algumas pessoas foram reinfectadas antes.
10 – A vacinação é 100% eficaz na prevenção de COVID-19 grave
Em conclusão, há também três novas vacinas que fornecem imunidade ao COVID-19. Todas as três vacinas são 100% eficazes na prevenção de COVID-19 grave. As duas primeiras vacinas (Pfizer-BioNTech e Moderna, chamadas vacinas de “mRNA”) são 90% eficazes na prevenção da infecção e dos sintomas, e a terceira vacina (vacina de vetor da Johnson & Johnson) é 66% eficaz, mas ainda bem acima dos 50 % limite de eficácia.
Enfim, o teste da vacina Johnson & Johnson (J&J) estava em andamento em um momento em que cepas de vírus mais poderosas estavam circulando na comunidade, o que poderia ter tornado a vacina menos eficaz. A vacina J&J ainda é 100% protetora contra doenças graves causadas por uma das variantes mais preocupantes – a B.1.351 da África do Sul.
Essas curiosidades sobre o coronavírus foram traduzidas do site healthgrades.com.
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