Quem nunca parou para ver imagens do Titanic no fundo do mar? Certamente, os registros são impressionantes. Este é, sem dúvida, o naufrágio mais famoso da história. Mas, e o naufrágio mais profundo já encontrado, qual é?
A fama do Titanic, aumentada pelo sucesso do filme de 1997, trouxe a curiosidade sobre os fatos por trás da tragédia. Ele foi encontrado apenas em 1985, mesmo tendo afundado em 1912. E mesmo estando a assustadores 3.845 metros, ou seja, quase quatro quilômetros de profundidade, está longe de ser o naufrágio mais profundo.
Recentemente, pesquisadores anunciaram ter encontrado o navio afundado que está mais longe da superfície. Trata-se, em suma, de um destroyer americano da Segunda Guerra Mundial. Ele está no fundo do mar das Filipinas a impressionantes 6.200 metros. Mais de seis quilômetros de profundidade.
Naufrágio mias profundo já registrado é um navio de guerra
Para chegar até ele, em resumo, foi usado um drone aquático que desceu a uma profundidade que pessoas não podem chegar. Bem, ao menos não sem equipamentos ou submarinos muito especiais. A pressão é o maior desafio e, certamente é mais seguro enviar um drone.
No fundo do mar, foi localizado o navio, um destroyer classe Fletcher. O nome da embarcação é USS Johnston, que afundou durante a Batalha de Samar. A empreitada fazia parte da Batalha do Golfo de Leyte, muito importante para o andamento da guerra.
A batalha e, portanto, o afundamento do USS Johnston aconteceu em 1944, ou seja, cerca de 32 anos depois do Titanic.
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Durante a batalha, em suma, havia 327 pessoas a bordo do navio. Deste total, apenas 141 sobreviveram ao naufrágio. Pesquisas apontam que 90 marinheiros chegaram a ficar na água, mas após o afundamento eles não foram resgatados e morreram.
O USS Johnston foi encontrado no âmbito da expedição Petrel, idealizada por Paul Allen, cofundador da Microsoft, falecido em 2018. A operação conta com especialistas e oficiais de diversas especialidades, que percorrem os mares em busca de navios afundados. O objetivo, enfim, é documentar os naufrágios.
Principal fonte: The New York Times