Rock foi o primeiro pit bull da Polícia Militar do Paraná. Ele morreu de causas naturais aos 13 anos de idade. De toda vida, ele dedicou 11 anos à carreira policial. O cão já era conhecido nos estádios de futebol, principalmente na capital, Curitiba.
Ele trabalhava na linha de frente de combate a brigas de torcidas. Era tão comum nos estádios que se tornou um personagem nas partidas. Ele integrava um grupo de elite, especializado nesse tipo de atuação.

(Foto: Arquivo pessoal)
O início da carreira de Rock na PM foi bem curioso. Quando filhotinho, estava à venda em um canil, mas a empresa acabou fechando, após falência. Sendo assim, ele acabou doado a um policial, o soldado Luiz Fernando Cruz.
O cãozinho foi encaminhado à COC (Companhia de Operações com Cães da PM). Ele tinha apenas um ano quando começou o treinamento.
Primeiro pit bull da Polícia Militar paranaense sofreu preconceito no início
Quando Luiz Fernando chegou com o pequeno pit bull, a primeira reação foi de desconfiança. Essa raça tem fama de ser violenta e, até mesmo, descontrolada. Mas sabemos que tudo não passa de preconceito.
O soldado convenceu a companhia de que Rock seria uma boa aquisição, e o filhote foi aceito. No fim das contas, o porte do cão serviu como uma luva ao propósito. Isso, pois ter um pit bull na linha de combate às brigas intimidava e impunha respeito.

(Foto: Arquivo pessoal)
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Em entrevistas, o policial narrou uma passagem marcante entre ele e Rock. Foi em 2011, na histórica goleada do Coritiba em cima do Palmeiras (6×0) pela Copa do Brasil. A torcida do time paulista, revoltada, tentou invadir um camarote da diretoria, e a COC entrou em ação.
De acordo com o parceiro de Rock, apenas a presença do cão foi suficiente para esvaziar o espaço e intimidar os torcedores. O pit bull e mais um cão policial deram conta de dezenas de invasores e dispersaram os exaltados palmeirenses.
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