Segue a escalada de contágio pelo coronavírus no Brasil. O isolamento social mostrou resultados, mas quem já está nas unidades de saúde precisa de atendimento. Médicos e enfermeiros protestam em capitais contra a falta de máscaras e luvas para o trabalho.
Se com a quantidade atual de infectados que necessitam de atendimento nas unidades de saúde a situação já é essa, uma contaminação em escala maior colocaria o sistema de saúde em colapso. Médicos e enfermeiros que estão na linha de frente do combate à Covid-19 temem a infecção.
David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus no estado de São Paulo foi contaminado. Ele testou positivo para a doença e, após isso, o governador do estado João Doria e o prefeito da capital paulista, Bruno Covas, precisaram fazer testes. O contato entre eles é frequente e, especialmente no caso de Covas, preocupante, pois ele está em tratamento contra câncer.
Médicos e enfermeiros pedem materiais para continuar o trabalho em segurança

Enquanto algumas unidades de saúde pelo país sofrem menos com os casos de Covid-19, outras estão recebendo muitos pacientes. As capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, já precisam improvisar unidades de atendimento.
Em São Paulo, o estádio do Pacaembu foi transformado em hospital de campanha. Lá, serão atendidos casos específicos tanto para um atendimento mais eficiente quanto para evitar contato com pacientes nos hospitais. As unidades de saúde irão direcionar os pacientes, de acordo com a gravidade.
Em outras capitais, como do Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, os profissionais da saúde pedem máscaras e luvas. O trabalho tenso, em meio a uma pandemia, se une à falta de recursos. Os Médicos e enfermeiros correm risco de contaminação enquanto salvam vidas. Em suma, todo cuidado é pouco para eles.
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