Sete homens já foram presos nas investigações, sob acusação de matar milhares de animais silvestres, inclusive ameaçados de extinção. As onças-pintadas eram os principais alvos, mas eles também matavam capivaras, porcos-do-mato e veados-mateiros, por exemplo.
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Entre os detidos estão um médico, um servidor do Poder Judiciário, um agricultor, um agente penitenciário e um eletricista. Alguns não tiveram as profissões divulgadas.
Para chegar até os acusados, foram usadas escutas telefônicas e monitoramento de celulares. Nos aparelhos, foram encontrados fotos e vídeos de animais mortos ou sendo mortos. Grupos de compartilhamentos de mensagens foram monitorados antes da ação policial.
Durante três meses de monitoramento, foram organizadas 11 caçadas. Nelas, morreram oito onças-pintadas, 13 capivaras, 10 cães e dois cervos. Em uma das imagens anexadas ao processo, o dentista aparece carregando uma onça morta nas cosas cercado de cães de caça.