Parkinson – cientistas descobriram que sinais aparecem 20 anos antes
Uma nova pesquisa afirma que é possível encontrar sinais de Parkinson no cérebro entre 15 e 20 anos antes de a doença começar a manifestar sintomas. O teste foi feito com pessoas que foram consideradas de alto risco para o problema.
Tendo indivíduos com probabilidade de desenvolvimento de Parkinson para estudar, enfim, as pesquisas tomaram rumos animadores. Os pesquisadores encontraram disfunções nos cérebros com relação à serotonina. Este hormônio, em resumo, atua no humor, sono e movimento.
Os dados foram coletados no King’s College London. Sem dúvida a descoberta coloca a ciência em uma posição vantajosa na luta contra o Parkinson. Com os resultados, poderão ser desenvolvidos sistemas mais efetivos de monitoramento e até mesmo tratamentos novos.

Descoberta anima pessoas com tendência a desenvolver a doença
(Foto: Jesse Orrico/Unsplash)
Sinais de Parkinson no cérebro só eram estudados em pessoas com a doença
Antes, para estudar o Parkinson, era necessário avaliar as pessoas que já sofriam com a doença. Mas as coisas mudaram e tomaram proporções favoráveis aos tratamentos. Os cientistas do King’s College London já podem avaliar o cérebro de pessoas com tendência, mesmo sem o mal instalado.
Por outro lado, os especialistas pedem que sejam feitos estudos mais amplos, pois ainda há muito a se discutir sobre o tema. O mundo todo acompanha o andar do caso, pois a condição afeta milhões de pessoas.
Em conclusão, no artigo publicado no periódico científico<em> Lancet Neurology</em> , os sinais de Parkinson no cérebro aparecem com distúrbios na produção de serotonina. Enfim, só este quesito já serviria para mostrar que o paciente tem probabilidade de desenvolver a doença.

Novidade pode dar novos horizontes a doentes
(Foto: Robina Weermeijer/Unsplash)
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Parkinson
A doença degenerativa progressiva pode estar ligada à dopamina, uma substância química presente em todos nós. Pessoas com Parkinson, por exemplo, não a produzem adequadamente.
Não há cura para o Parkinson, porém, há tratamentos para que os sintomas sejam amenizados. A restauração de dopamina está entre os focos das terapias.
Só no Brasil, pelo menos 200 mil pessoas têm Parkinson. A doença age causando danos aos movimentos. Os acometidos têm tremores, rigidez e movimentos involuntários. Mas não é só no corpo que ela age. São comuns transtornos mentais também, como falta de sono, depressão e memória comprometida.
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