Um caso curioso e, no mínimo, engraçado aconteceu na Argentina. Mais de meia tonelada de maconha desapareceu de um depósito da polícia na cidade de Pilar. Como estamos falando de uma delegacia, mesmo pequenas quantidades levantariam suspeitas. Mas o que mais chamou a atenção foi a justificativa dos policiais. Eles disseram que ratos comeram toda a droga.
Oito dos policiais responsáveis foram demitidos. As investigações seguem para descobrir o que aconteceu, de fato. Ainda não se sabe se há crime nesse sumiço. Mas seja lá qual for o motivo, eles falharam em seus deveres. E como o caso não aconteceu no Brasil, quem pisou na bola pagou por isso.
(Foto em destaque: Rick Proctor/Unsplash)
Dizer que ratos comeram 540 kg de maconha é uma saída estranha para os envolvidos. Porém, os policiais não conseguiram pensar em nada mais plausível.
Ratos comeram mesmo toda a droga?

(Foto: Esteban Lopez/Unsplash)
O juiz que avalia o caso não ficou nem um pouco satisfeito com a versão e chamou especialistas. Foram convocados mestres a Universidade de Buenos Aires. Eles analisaram o caso e concluíram, com unanimidade, que seria impossível afirmar que ratos comeram tanta droga. Eles usaram diversos dados para apoiar as afirmações.
Primeiramente, os animais não confundiriam maconha com seus alimentos comuns. Ainda de acordo com os especialistas, seria necessário um verdadeiro mar de ratos para realizar o feito. E eles seriam rapidamente encontrados. Sem contar que alguns ficariam para trás, mortos, no processo.
Bem… nenhum rato morto foi encontrado e a droga sumiu de forma muito suspeita.
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(Foto: Roberto Valdivia/Unsplash)
Um carregamento de seis toneladas de maconha foi apreendido e levado a um depósito. O material ficou cerca de dois anos guardado lá, esperando seu destino.
Durante uma recontagem, descobriram que meia tonelada de maconha tinha sumido. As investigações começaram e caíram sobre o comissário de polícia Javier Specia. Ele e seus homens então inventaram que os ratos comeram o que estava faltando do carregamento.
Enfim, seja por negligência, desvio ou, quem sabe, consumo próprio, os policiais terão que se explicar melhor.